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domingo, 10 de agosto de 2014

Um texto cheio de clichês e aprendizados


Acho que ter um blog sem o compromisso de postar algo com tempo determinado é o que faz a graça deste meio de comunicação. Tanta coisa aconteceu (e tem acontecido) desde a última vez que eu escrevi aqui que eu não sei definir. É como se eu tivesse caído um bocado de degraus na vida e hoje já consegui subir de novo alguns muitos, depois de longos tropeços.

Uma coisa inquestionavelmente certa é o fato clichê de que nossos problemas servem de aprendizado e que nossas fraquezas só mostram o quão forte somos. Não há como fugir disso. Tenho aprendido que devemos, antes de qualquer coisa, encontrarmos a felicidade a partir do que somos e do que temos. Falo da felicidade que sentimos a partir do momento em que nos tornamos suficientes a nós mesmos. Em que colocamos um filtro imaginário em nossa cabeça e só absorvemos aquilo que realmente importa.

Aquela felicidade quando assumimos realmente quem e o que somos, e que se torna ainda maior quando vemos que isso não incomoda a quem realmente nos ama. Aprendi que minha força é inexplicavelmente maior do que penso. Quanto mais acho que estou fraco, mais coisas eu consigo enfrentar.

Senti na pele a dor de perder alguém que por tempos foi o significado de toda a minha vida. E que a dor da perda se tornou tão intensa, e quase insuportável, justamente pelo erro de acreditar nisso. O sentido da vida parte da essência de cada um, não de segundos ou terceiros. Aprendi que essa dor foi a melhor coisa que já me aconteceu.

Aprendi a buscar novos horizontes, observar mais o que eu tenho ao meu redor e ver o quão feliz eu sou por ter tanto amor em torno de mim. Seja ele em forma de momentos ou pessoas. Constatei que família (pai, mãe, irmã) e amigos (os de verdade) são o sustento de vida que precisamos. Cresci como nunca nos últimos cinco meses. Estou aprendendo a amar de novo e me sinto cada vez mais impulsionado por isso, com a paciência de esperar o momento certo das coisas acontecerem. Afinal, o que é a vida sem amor?

Enfim, que dessa vida só levemos aquilo que nos engrandece. Que sejamos sábios todos os dias, aproveitando cada milésimo de segundo que temos. Que saibamos deixar para trás aquilo que só nos fez mal, e que, quando necessário, gritemos aos quatro ventos um belo de um "foda-se" a tudo e todos que realmente merecem.

Updates da última vez que escrevi:
Fiz mais uma tatuagem, me assumi para quem importa. Hoje trabalho como produtor de telejornalismo de uma emissora do Tocantins. Depois de alguns cursos informais agora faço trabalhos também como fotógrafo, sou assessor de comunicação e marketing de um lounge bar em Palmas onde passei também a ser DJ residente (olhem só). Ainda estou preso na faculdade de jornalismo e, como se já não bastasse, comecei a estudar marketing através da educação à distância. Sem me apegar muito a prazos, mas com esperança, até o final de 2016 quero estar com os títulos de marketólogo e jornalista por formação. Acho que é isso.

É bom estar de volta.


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